A Ginástica Rítmica é uma modalidade que tem uma característica marcante quanto a beleza e a plasticidade na sua prática, pois alia a expressão corporal e manejo de aparelhos, com a música, sem perder o caráter esportivo.
A GINÁSTICA RÍTMICA NO IEE
A ginástica no IEE teve seu início no fim da década de 70. Por volta de 1978 com o então denominado Grupo de Ginástica e Dança do Instituto Estadual de a Educação, o atual Studio de Dança do IEE, comandado desde sua criação pela Professora Marina.
A Ginástica Rítmica (GR) iniciou em meados de 1980, por intermédio da Professora Maria Leonete Jorge. Desde 1991, a equipe de Ginástica Rítmica do Instituto Estadual de Educação, coordenada pela professora Maria Helena Kraeski, ex-aluna da Profª. Maria Leonete, vem apresentando resultados cada vez mais expressivos, sendo hoje uma equipe referência no cenário nacional, destacando-se pela convocação de várias ginastas para a comporem a seleção brasileira e, mais recentemente (2010) pela vitória no Campeonato Brasileiro de Conjuntos.
O trabalho realizado pela Ginástica Rítmica no Instituto Estadual de Educação tem como objetivo desenvolver com excelência a prática esportiva no âmbito escolar e de rendimento, buscando a complementação da educação propiciando o desenvolvimento dos alunos nos domínios motores, cognitivos e sócio-afetivos.
HISTÓRICO DA MODALIDADE
Os primeiros vestígios da modalidade são contemporâneos ao período final da Primeira Guerra Mundial, período que culminou com o fim do bloqueio ginástico, a modalidade, porém, era executada sem qualquer denominação ou regra específica, tendo como base muitos dos elementos da Ginástica Artística, realizados ao som de música. Em 1946, na Rússia, surge o termo “rítmica”, devido à utilização da música e da dança durante a execução de movimentos (CBG).
No Brasil, a modalidade é introduzida pela húngara, Profª. Ilona Peuker, inicialmente, no Rio de Janeiro, no princípio da década de 50. Esta mesma professora funda a primeira equipe competitiva de ginástica do Brasil, o Grupo Unido de Ginastas (GUG), e em 1978, a Confederação Brasileira de Ginástica é fundada (CBG).
CARACTERÍSTICAS DA MODALIDADE
A GR é uma modalidade olímpica, desde os Jogos Olímpicos de 1984, realizados na cidade de Los Angeles, EUA, quando foi reconhecida pelo Comitê Olímpico Internacional (COI). É um esporte de competições exclusivamente femininas, essas competições tem como base a competição individual e por conjunto, o conjunto é composto por 5 ginastas. Tanto a competição individual, quanto a de conjunto, apresentam um critério de pontuação baseado em três quesitos: dificuldade, valor artístico e execução. Fazem parte dos elementos corporais obrigatórios: andar, correr,
saltar, saltitar, balancear, circunduzir, girar, equilibrar, ondular, executar movimentos pré-acrobáticos, lançar e recuperar sendo que os exercícios devem ser acompanhados por estímulo musical.
Como já citado, a GR tem como característica o manejo de aparelhos durante a execução de suas séries, segundo a Confederação Brasileira de Ginástica, são cinco os aparelhos utilizados: Corda, Arco, Fita, Maça e Bola (a partir do ano de 2011, na categoria adulto, o aparelho corda não é mais utilizado). A escolha desses aparelhos, nas competições, dá-se por uma definição apresentada a cada ciclo olímpico. O órgão regulador da modalidade, no âmbito internacional, é a FIG (Federação Internacional de Ginástica), no Brasil, a Confederação Brasileira de Ginástica (CBG), rege a modalidade, que apresenta um escalonamento de categorias, um tanto quanto, diferenciado das outras modalidades, tendo a categoria pré-infantil, que contempla meninas com idades de 9 a 10 anos; a categoria infantil, com idades de 11 a 12 anos; a categoria juvenil, de 13 a 15 anos; e a categoria adulto inicia-se, efetivamente, a partir dos 16 anos de idade, entretando, com 15 anos as ginastas já podem competir na categoria adulto.
Responsáveis: Maria Helena Kraeski e Evelise Garofalo
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